Catástrofe e deterioração: O pensamento e as metamorfoses da paisagem urbana

Gianfranco Ferraro, “A cidade e a catástrofe: formas de vida e cartografias do limite”


A apresentação terá como foco o confronto do espaço urbano com a catástrofe, no caso específico do(s) terramoto(s) (de Lisboa, de Messina e de Gibelina). Procurará sobretudo mostrar como o impacto da catástrofe nas formas de vida urbana teve um papel decisivo na recriação e na re-imaginação do espaço urbano ao longo da modernidade, considerando as diferenças e os pontos de intersecção entre “catástrofe natural” e “catástrofe humana”, mas também a relevância das artes – arquitectura, escultura ou poesia – na rememoração da(s) catástrofe(s) e na reconfiguração das próprias formas de vida (invocando aqui o sentido das “técnicas de vida” de Foucault) dos lugares por ela(s) afectados.


Humberto Brito, “Damaged goods”


A partir de textos, observações e imagens de Diane Arbus, Peter Geach, Guido Guidi, Richard Rorty, John Szarkowski, Garry Winogrand e Ludwig Wittgenstein, entre outros, esta apresentação será um breve relatório filosófico sobre a construção de um livro de fotografias em torno da cidade, intitulado “Damaged goods”.