Pietro Gori

William James e Ernst Mach abordaram o problema do sujeito de uma maneira semelhante, segundo uma perspectiva a que Bertrand Russell chamou “monismo neutral”. A tese fundamental destes pensadores é que “não é possível salvar o eu”; ou seja, a concepção metafísica segundo a qual existiria um sujeito distinto da actividade cerebral já não pode ser aceite. As implicações deste tipo de olhar sobre o objecto de estudo da psicologia têm consequências relevantes para a filosofia contemporânea, quer no âmbito da moral, quer no âmbito da antropologia. A sessão do seminário será dedicada à leitura e comentário de dois textos nos quais James e Mach apresentam as ideias fundamentais sobre este assunto.


CultureLab | Questões de Subjectividade: Filosofia e Literatura