É o fim do mundo e eu me sinto bem: Modernismo, Extrativismo e Melancolia

O primeiro Seminário Permanente do Grupo Performance e Cognição de 2024 — “É o Fim do Mundo e eu me Sinto bem” — recebe Denilson Lopes, professor e investigador da UFRJ, para falar do seu mais recente projeto “Modernismo, extrativismo e melancolia”, desenvolvido no âmbito das atividades do grupo de pesquisa “Afetos, Gênero e Encenações” e do projeto coletivo Minas Mundo. O seminário conta ainda com a exibição da curta-metragem “Lobisomem” de Janaina Wagner.

Denilson Lopes tem-se interessado pelas ruínas e paisagens devastadas pelo extrativismo como forma de repensar o Modernismo e a sua atualidade no contexto da era do Antropoceno. Neste encontro, o investigador apresentará uma perspetiva alternativa ao cânone modernista, especialmente à linhagem vitoriosa antropofágico-tropicalista, oferecendo um olhar queer sobre as obras do modernismo brasileiro a partir da análise de alguns trechos e excertos de obras de Mario Peixoto, Cornélio Penna, Oswaldo Goeldi, bem como de referências a outros artistas como Lúcio Cardoso e Paulo César Sarraceni.

Denilson Lopes é professor Titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura e Artes da Cena da UFRJ.

ORGANIZAÇÃO

Bárbara Bergamaschi Novaes (ICNOVA) e Lucas Ferraço Nassif (IFILNOVA)

O Seminário insere-se nas atividades do Grupo de Investigação Performance e Cognição do ICNOVA.