Luís Gouveia Monteiro
Dois milénios e meio depois de Sócrates, Platão e Aristóteles, ainda usamos as ferramentas conceptuais da Antiguidade Clássica para pensar a relação do homem com a tecnologia, nomeadamente com a televisão. Navegando através dos conceitos de mimese, catarse, reconhecimento, terror e compaixão; e confrontando a ciência disponível com essas propostas antigas, pretende-se clarificar os mecanismos que usamos para organizar a nossa experiência e para lhe atribuir sentido. Ao mesmo tempo, essas ideias serão cruzadas com as propostas da neurociência sobre o problema duro da consciência. Nomeadamente as mais recentes, que definem consciência como o espectáculo multimédia que os organismos multi-sistemas desenvolvem para monitorizar e regular o funcionamento interno e as relações com o mundo exterior.
Para participar via Zoom, use este link.