Rui Mourão é artista visual e investigador em estudos artísticos. Faz videoarte em relação com antropologia audiovisual, instalação e performance. Estudou artes na Universidade Autónoma de Barcelona e no Centro de Estudos Cinematográficos da Catalunha, em Barcelona; na Escola Maumaus, em Lisboa; e na Academia de Artes de Malmö, na Suécia. Fez pós-graduação em Culturas Visuais Digitais e mestrado em Antropologia – Cultura e Sociedade, ambos no ISCTE, em Lisboa. É atualmente doutorando em Estudos Artísticos na FCSH, Universidade Nova de Lisboa, com bolsa de investigação da FCT.
Recebeu o Prémio da Associação Portuguesa de Antropologia para melhor Ensaio Audiovisual (2019) e foi um dos 3 finalistas para o prémio de videoarte do Euro Fest – European International Film Festival, em São Petersburgo (2020). Anteriormente, o seu trabalho foi selecionado para Jovens Criadores, secção de vídeo (2006 e 2007); LOOP – Festival de Videoarte de Barcelona (2007 e 2008); Anteciparte – “Uma seleção da mais jovem expressão artística nacional” (2009); FUSO – Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa (2010), onde recebeu o Prémio do Público; e Festival Queer Lisboa (2013), com uma nomeação para Melhor Documentário.
Criou ou participou em várias residências artísticas, colaborações, performances, conferências, artigos académicos e livros (destaca Ensaio de Artivismo – Vídeo e Performance, publicado pelo Museu do Chiado). Fez mais de 50 exposições e mostras de vídeo em 16 países, destacando locais como: Museu de Arte de Skövde / Bienal de Arte Contemporânea de Gotemburgo (Suécia, 2021); Museu Nacional de Etnologia (Lisboa, 2019 e 2012); Galpão Vídeo Brasil (São Paulo, 2018); Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (Lisboa, 2018 e 2014); Whitworth Art Gallery (Manchester, 2017); Spaces (Cleveland, 2016); Iklectik (Londres, 2015); BTM (Budapeste, 2013); Palazzo Albrizzi (Veneza, 2012); Künstlerhaus Bethanien (Berlim, 2010); Centro Nacional de Arte Contemporânea (Moscovo, 2008); Monkey Town (Nova Iorque, 2007).