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CINEMA & POLÍTICA – CICLO DE CINEMA E DEBATES

Domingo à Tarde (1966), António de Macedo

Domingo à Tarde
António de Macedo
1966 | 90min
Excerto


Jorge, médico e solitário, dirige um departamento num hospital. Um dia chega Lúcia gravemente doente de leucemia. Apaixonam-se. É uma corrida contra o desespero e a reafirmação da vontade de amar, mesmo face à iminência da morte. (Sinopse)


Título marcante do Cinema Novo Português, Domingo à Tarde é o terceiro filme, depois de Os Verdes Anos (Paulo Rocha, 1963) e Belarmino (Fernando Lopes, 1964), a ser produzido por António da Cunha Telles e, como estes, um filme perfeitamente inserido nas tendências do novo cinema dos anos sessenta. “[Um] gosto de experimentar, cinema de montagem intenso, sincopado, (…) de inserir teoria dentro da ação fílmica” (Luís de Pina) são algumas das características desta obra amarga e sóbria, situada no meio hospitalar e que inclui o segmento de um filme fantástico que indica a dimensão experimental da obra futura de Macedo. Com argumento baseado no romance de Fernando Namora, a primeira longa-metragem de António de Macedo foi selecionada para a secção competitiva do Festival de Veneza de 1965. (Texto: Cinemateca Portuguesa)


A sessão de dia 16 de junho, sobre Domingo à Tarde, é acolhida pela PENHA SCO Arte Cooperativa (R. Neves Ferreira 10B, 1170-274 Lisboa), e tem início às 19h. Conta com a participação de Paolo Stellino, investigador no IFILNOVA e professor convidado no Departamento de Filosofia da FCSH, e com a moderação de Paulo Portugal, aluno de doutoramento e colaborador do grupo de trabalho Cinema & Política: Aproximações Filosóficas.


Entrada livre.

Cinema & Política

O ciclo de cinema e debates Cinema & Política propõe uma análise crítica e reflexiva sobre o impacto do cinema na sociedade contemporânea, abordando tanto questões filosóficas como socioeconómicas e socioculturais. Através de uma seleção cuidadosa de filmes que exploram temas relevantes, tais como poder, democracia, (des)igualdade, liberdade, justiça, resistência, memória, ecologia, globalização, entre outros, este ciclo visa estimular o debate e a reflexão sobre a relevância do cinema na compreensão do mundo de hoje.


O ciclo oferece também um espaço de discussão e troca de ideias — as sessões serão sempre seguidas por debates, moderados por investigadores e estudantes, com a participação de convidados com ligação direta ao tema proposto, procurando assim aprofundar a reflexão e fomentar a construção coletiva do conhecimento.


O ciclo é organizado pelo grupo de investigação Cinema & Política: Aproximações Filosóficas, no âmbito das atividades do Laboratório de Cinema e Filosofia (CineLab) e com o apoio do Laboratório de Disseminação (OutLab), em colaboração com a PENHA SCO Arte Cooperativa.