Erik Bordeleau
Investigador Doutorado Contratado

Erik Bordeleau é filósofo, curador e teórico dos media radicado entre Berlim e Lisboa, onde atualmente é investigador em Cinema e Filosofia.


Doutorado em Literatura Comparada (Universidade de Montreal, 2009) com uma tese sobre cinema contemporâneo chinês, globalização e política do anonimato, a sua investigação pós-doutoral tem-se debruçado sobre cosmopolítica e o modo de existência de fantasmas, deuses e espíritos no cinema taiwanês e asiático. Publicou livros e artigos em várias línguas no cruzamento da filosofia política, arte contemporânea, cinema mundial, culturas blockchain, finanças e teoria dos media, entre os quais: Foucault anonymat (Le Quartanier, 2012, Prémio Spirale Eva-Legrand 2013); Comment sauver le commun du communisme? (Le Quartanier, 2014), ambos traduzidos para espanhol e o último também para alemão; (Dis)enchanted Taiwanese Cinema, Shizoanalytic Belief and the Actuality of Animism (2017); Proof of Withdrawal: Finance in the Undercommons (2020); After the Attention Economy: Notes toward a Cosmo-financial New Serenity (2021). É co-editor de um livro coletivo sobre o cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul (Nocturnal Fabulations Ecology, Vitality and Opacity in the Cinema of Apichatpong Weerasethakul, OHP Press, 2017), e de um livro sobre a obra de Peter Sloterdijk (Aux limites de l’empire : Mesures de Sloterdijk, Éditions Dehors, no prelo).


Foi recentemente co-curador de uma exposição intitulada Désoeuvrer la valeur / Reclaiming Value (Vox Gallery, Montreal), e editou um número especial da Spirale Magazine #281 intimamente relacionado com a exposição, «Rethinking Value at the End of the Economy». Contribuiu também como designer especulativo e Web 3.0 para o projeto Beeholders / BeeDAO liderado por ZK/U (Berlim) e apresentado na DOCUMENTA 15. Em colaboração com Saloranta & De Vylder, está a desenvolver The Sphere, um projeto de pesquisa e criação, que parte da tecnologia Web 3.0 para explorar novas ecologias de financiamento para as artes performativas.