Grupo de Pesquisa em Filosofia Antiga

O Grupo de Pesquisa em Filosofia Antiga (GPFA) foi recentemente criado (2022). A formação do GPFA vem dar consolidação a um trabalho conjunto de investigação que, nos últimos anos, tem sido desenvolvido pelos seus membros no quadro do IFILNOVA. O GPFA tem como propósito o estudo do questionamento sobre os valores (tais como o bom, o belo e o verdadeiro) no pensamento filosófico antigo e do modo como a reflexão sobre os valores ao longo da história do Ocidente se foi fazendo por via de uma constante releitura dos textos antigos. O estudo do pensamento filosófico antigo não se baseia apenas na leitura e interpretação dos textos antigos de cariz estritamente filosófico, mas procura estender-se também a todos os textos antigos (de natureza literária, histórica, científica, religiosa, etc.) que possuam, enquanto tais, uma dimensão filosófica, que interpelem textos filosóficos ou com os quais estes últimos entrem, expressa ou inexpressamente, em discussão. Do mesmo modo, a pesquisa sobre a recepção moderna do pensamento filosófico antigo não se restringe à reinterpretação deste último levada a cabo nos textos modernos de natureza estritamente filosófica, antes se propõe incluir também a reinterpretação do pensamento filosófico antigo realizada nos textos modernos que – na grande diversidade dos seus géneros – manifestem um carácter filosófico. Este entendimento alargado de “filosofia antiga” e “filosofia” permite explorar o valor intrínseco do pensamento filosófico antigo, bem como a capacidade que este comprovadamente continua a ter de determinar o percurso histórico do pensamento ocidental.

Publicações
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livros
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2022
CultureLab • livros
Formas de Conversão: Filosofia, Política, Espiritualidade
Formas de Conversão: Filosofia, Política, Espiritualidade
António de Castro Caeiro & Gianfranco Ferraro (Eds.)
Lisboa: Abysmo (no prelo).
2022
CultureLab • livros
Fragmentos Científicos de Aristóteles – dos livros perdidos
Fragmentos Científicos de Aristóteles – dos livros perdidos
António de Castro Caeiro (Ed.)
Lisboa: Abysmo.